A Casa da Memória Roberto Antonio Marin, de Medianeira, recebeu na noite de ontem (29), um grupo de empresários da nova diretoria da Associação Empresarial de Medianeira (ACIME), Acime Mulher, Conselho Jovem e Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios (CMEG).
O objetivo do encontro foi apresentar o trabalho realizado pela Casa da Memória, além da visitação das exposições em cartaz (Origem e Travessia). “Ficamos muito felizes em poder contar um pouco da nossa história, para que todos possam compreender o que fazemos e a importância de se preservar as memórias”, afirmou a Coordenadora de Gestão Documental e Memória da Casa da Memória de Medianeira, Ana Cláudia Valério.
Abrindo o evento, a secretária de Desenvolvimento Econômico e diretora interina da Casa da Memória, Márcia Hanzen, falou de toda a trajetória até o espaço se tornar realidade e destacou o convênio com a Itaipu Binacional para a estruturação da Casa. “Fizemos o projeto em 2022 e no ano passado tivemos a notícia de que foi aprovado, um recurso de R$ 1,7 milhões em mobiliário, equipamentos, ajardinamento, estruturação elétrica e projeto expográfico. Para receber todo esse material, a Casa da Memória ficará fechada para visitação em fevereiro. E no retorno, teremos um novo espaço”.
Durante a apresentação aos empresários, foi detalhado sobre as exposições realizadas, eventos, parcerias, trabalho com acervo e principalmente a importância da contribuição da comunidade para que as memórias e histórias de Medianeira sejam preservadas. “A gente sempre comenta que a Casa da Memória é a guardiã das memórias, aqui temos estrutura e pessoas capacitadas para que todos os materiais sejam armazenados de forma correta, além dos protocolos de empréstimo de documentos ou fotos. Tudo é documentado e realizado de forma profissional e confiável”, reforça a historiadora Franciele Aparecida de Araujo.
Margarete Caovilla, que integra a Diretoria de Comércio da ACIME, agradeceu a acolhida e elogiou o trabalho realizado. “A exposição sobre a origem de Medianeira na Casa da Memória superou minhas expectativas, me senti lá com 10 anos, quando chegamos a Medianeira. Uma história contada com requinte de detalhes e maquetes que mostram exatamente a arquitetura da época. Realmente para mim foi uma viagem no tempo, pois relembrei de histórias que nunca mais havia nem comentado. A impressão que tive foi que sim rememorar a história faz muito bem e nos nutre de sentimentos agradáveis, no meu caso da minha infância e juventude. Vale a pena a visita”, finalizou.