A Casa da Memória Roberto Antonio Marin, de Medianeira, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, promoveu o segundo momento do II Simpósio de História, Memória e Patrimônio, visando o planejamento para realização de uma Feira de História, envolvendo alunos do Pré I ao 5º ano, do Ensino Fundamental. Participaram da formação as Coordenadoras das 13 Escolas e os professores de Ciências, História e Geografia, da Rede Municipal de Ensino.
Na primeira etapa do encontro, realizada no dia 17 de março, foi realizada uma palestra com o historiador da Fundação Cultural de São Carlos (SC), Jeferson Ribas de Oliveira, que abordou o tema: “Educação patrimonial: possibilidades em sala de aula. E na sequência, uma mesa redonda com os pesquisadores da História local: Sander de Paula, Rudy Nick Vencatto, Maria Brandão e Márcia Hanzen.
No segundo momento, que aconteceu na segunda-feira (14), no Sesc Medianeira, a coordenadora de Gestão Documental e Memória da Casa da Memória, Ana Cláudia Valério, e a historiadora Franciele Aparecida de Araujo conduziram a organização de uma Feira de História. “Retomei alguns conceitos importantes sobre Patrimônio, Cultura e História, com exemplos locais, para que os professores possam, de acordo com o currículo de cada turma, adequar os conteúdos. Mas o mais importante é que cada um possa criar possibilidades para uma construção coletiva da História Local, inserindo os estudantes como sujeitos atuantes e presentes, compreendendo que a História é múltipla e as memórias de todos importam. É como se a História de um município fosse uma grande colcha de retalhos, que precisa de cada um para compor o todo”, explica Franciele.
Após a fala da historiadora da Casa da Memória, os docentes se organizaram em grupos e fizeram um planejamento inicial, que foi apresentado para todos. Cada escola irá organizar sua Feira de História, envolvendo a história dos alunos, das famílias, da Escola, do bairro e do município. “As datas serão diferentes, de acordo com o planejamento de cada uma, o importante é envolver os estudantes, a comunidade escolar e as famílias, para que todos compreendam que a história é múltipla, viva e que memórias de cada indivíduo e grupo ao qual está inserido fazem parte da História”, finaliza Ana Cláudia Valério.
